segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aron Ralston

Uma história fantástica de sobrevivência! Uma prova de uma coragem verdadeiramente invulgar.
Ficar preso por uma rocha que lhe esmagou o braço quando explorava sózinho um canyon, sobreviver 5 dias, decidir cortar o seu próprio braço ao 6º dia...
Cortar, procurar ajuda, caminhar, sobreviver!

História em video

e a sua descrição como cortou o braço. Inacreditável!


terça-feira, 1 de maio de 2012

Drave, aldeia mágica


Drave, uma aldeia mágica e uma caminhada também, pelo caminho, pela paisagem, pelas aldeias, pela companhia dos amigos.
Foi uma caminhada  de 19 km de ida e regresso entre Covelo de Paivô a Drave passando por Regoufe, aldeias das serras do Concelho de Arouca e S. Pedro do Sul.
Caminhos de lage ancestrais cravados na serra, caminhos de pedras soltas, dos 300 aos 730 metros de altitude, ao longo de belíssimos vales e paisagens de encantar!
Foi um caminho sob 4 estações... sol, calor, frio, chuva, saraiva, trovoada, caminho de alguma dureza pelo desnível e especialmente pelo piso, demasiado "agreste" para alguns dos 29 caminheiros que se atreveram a palmilhá-lo...
Tudo começou na aldeia de Covelo de Paivô, a 300 m de altitude, onde deixamos os carros no largo da sua Igreja. Um vale líndissimo com os seus campos em socalco em ambas as margens da Ribeira de Caçus.
10h00, a fotografia da praxe e a ordem de partida! Logo depois da outra margem entramos no caminho ascendente de lage polida, com marcas dos rodados dos carros de bois que durante séculos (?) por lá devem ter passado na ligação às aldeias e no acesso aos campos, às florestas, à serra.
Cedo, o caminho deixou a floresta e os últimos muros de pedra para se abrir a uma paisagem fantástica sobre todo o vale do Rio Paivô, as serras em redor. Subiu, cortou a encosta, nela ficou encravado nas alturas, o rio lá em baixo, E subia, subia... Uma paisagem de encanto, uma experiência única!
Por volta das 11h30, e após 4,5 km chegamos a Regoufe, aldeia viva, bonita, campos em socalco cultivados, animais, simpatia nas gentes, um vale também líndissimo atravessado pela Ribeira de Regoufe que passamos a caminho de Drave.
 
 

Depois de termos atravessado a ponte sobre o ribeiro de Regoufe, subimos ao promontório do Mato de Belide aproximadamente a 730 metros de altitude, o ponto mais alto desta caminhada e de onde fomos beneficiados com uma paisagem verdadeiramente única sobre o vale do Rio Paivô! Só faltava mesmo voar.
Partimos para Drave pela serra fora, aldeia que conseguimos avistar logo depois, cravada num vale profundo. Quanto mais próximo mais maravilhados ficavamos pois descobrimos uma aldeia quase fortaleza, nos seus socalcos de penedia, onde as casas cresciam e se aconchegavam, a Ribeira de Palhais com as suas lagoas, cachoeiras e recantos. O Solar dos Martins, a Igreja, algumas casas recuperadas pelos Escuteiros da BNIV com quem nos cruzamos, as ruas estreitas, a eira solarenga onde merendamos... as palavras serão sempre poucas...


14h00, hora de regresso. O meio da tarde anunciava-se com mais nebulosidade e com grande probabilidade de chuva e trovoada... o que veio a suceder já os primeiros caminheiros tinham chegado a Regoufe (15H00). Não só chuva como saraivada...
Quem vai ao mar prepara-se em terra..., impermeáveis fora da mochila e agora num ambiente bem diferente mas igualmente mágico!
Os primeiros caminheiros chegaram a Covelo de Paivô às 16h30, local de partida e de chegada.
O fim da "festa" foi já feito em Arouca na "Tasquinha da Quinta".
Mais uma caminhada, mais um dia mágico!


.

Bom Ano!