segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Torre dos Clérigos, 1917

Os Boas Solas foram lá em cima... pelas escadas com os seus 240 degraus.
Em 1917, sem equipamento especial, calçado xpto15, cabos de segurança, arnês, óculos de sol, capacetes, equipa de apoio, etc, 2 alpinistas espanhóis, pai e filho de apelido Puertullanos, foram lá cima a pulso... e ainda fizeram o pino!


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pelo Porto histórico, uma caminhada dos Boas Solas

Época de Natal, uma cidade lindíssima cheia de animação nas ruas, Património Mundial da Humanidade, uma relíquia única.
É um privilégio palmilhar ruas e escadarias que se perdem na noite dos tempos. As suas casas, os habitantes, os cafés, as lojas e mercearias, os turistas, as pessoas a fazer compras, uma cidade com uma alma que se sente.
17 caminheiros, 12 km que demoraram 4,5 horas a subir e a descer ruas, caminhos e escadarias medievais. Uma subida à Torre dos Clérigos também.
Fim da festa na Taberninha do Manel na Ribeira da Gaia.
Foi este sábado.
Viva o Natal!

 
Foi um bom ano de caminhadas. Mais, só para 2014.
Bom Ano!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pelo Trilho do Turio e aldeia de Espindo, Serra da Cabreira

 
Mais uma serra!
Desta vez pela Serra da Cabreira, percorrendo um percurso que teve como partida e chegada a aldeia de Espindo (Vieira do Minho) e que englobou o Trilho do Turio.
A caminhada começou na igreja de Espindo onde deixamos os carros. Manhã de sol com algumas nuvens, vento de nordeste frio, uma visibilidade imensa para toda a serra do Gerês, Fafião, Rocalva, Capela de S. João, Pitões das Júnias, os Carris que vagamente se adivinhava, um cenário fantástico, 20 km de penedias mágicas!
Efectuado o briefing inicial iniciamos a subida pela rua principal de Espindo por onde se desenvolve a aldeia, com as suas casas ancestrais na sua maioria recuperadas, algumas para turismo de habitação. Aqui, na Casa Sol Nascente, encontramos a simpaticíssima Sra D. Maria de Fátima, que logo nos contou a história da aldeia e nos ofereceu chá. Com muita pena, tivemos que declinar e  seguir caminho pois o dia ainda estava no início e eram longos os kilómetros que teríamos que palmilhar. D. Maria de Fátima, muito obrigado! Não esqueceremos a sua amabilidade!
Da aldeia, até apanharmos o trilho do Turio na Portela, foi sempre quase a subir e foi pela Portela que tomamos contacto com o vale da Ribeira do Turio com a sua floresta mágica tocada pelas cores de Outono. Um vale lindíssimo que só na encosta oposta, na Costa do Sol, pudemos verdadeiramente contemplar.
A merenda foi rápida na Casa do Guarda Florestal, no local de menor altitude de todo o percurso e junto à Ribeira do Turio. Edificações abandonadas, local algo triste, descuidado, é pena.
Daqui partimos para a subida da encosta da Queimada até à Encosta do Sol, onde se situa um dos locais mais bonitos do percurso: o miradouro da Serradela. Vale a pena o caminheiro sentar-se uns largos minutos na mesa de pedra e contemplar o vale, a floresta e todo o território que a vista alcança para sul por muitas dezenas de quilómetros. Local mágico, sem dúvida.
Daqui começamos aterragem para a aldeia de Espindo, sempre tão perto em linha recta, quase ao alcance da mão, mas a kilómetros... Descobertos os caminhos ancestrais que nos desceriam da serra e que nos levariam à ribeira de Chedas no fundo do vale, vencemos a subida final até ao local de partida, junto à igreja. Daqui contemplamos mais uma vez as vistas fantásticas para o Gerês que dali se pode desfrutar. Fim de tarde, calma, já sem vento, o sol só já incidia nos cumes superiores da Serra do Gerês. Como dizem os crentes e não crentes... Deus é grande! É um privilégio.
No total foram cerca de 19,5 km que nos levou 6 horas e 5 minutos a percorrer. O grupo Boas Solas desta vez era pequeno e o frio puxava pelas pernas... Percurso com piso fácil e com algumas subidas prolongadas, pode ser considerado de média dificuldade para uma preparação mediana. Cansa o corpo e purifica a alma...
Quanto ao Trilho do Turio, merecia uma marcação mais cuidada, pois em grandes partes do percurso as marcas eram inexistentes. E por que razão o trilho não contempla a aldeia de Espindo?
Mais uma serra, mais uma porção deste belíssimo Portugal que ficou tocado pelos Boas Solas!
E no fim, como os famosos gauleses, o convívio à volta da mesa.
Desta vez coube à Taberna Belga receber estes bravos caminheiros: francesinha, cerveja caseira feita pelos estudantes em Braga, atendimento, tudo 5 estrelas. Obrigado.
Venha a próxima caminhada!