Pela ruas da Aldeia de Montesinho

Tundavala, Angola

Merecia umas caminhadas para os Boas Solas!

Disse o meu amigo António Soares, por agora em terras de Angola, meu camarada de longa data das "lides" da vela e que com os Boas Solas fez a caminhada de Pitões das Júnias no ano passado.

"Este fim de semana foi em seco, ou melhor, em terra.

Como não houve vela, houve montanha. Mais uma experiência inesquecível. África é um continente espantoso.

Desta vez fui em trabalho ao Lubango e aproveitei para fazer uma visita turística às montanhas. Foi mesmo uma rapidinha é só deu para ir ver do topo a Serra da Leba e depois a fenda da Tundavala.

Lubango fica a cerca de 650 km a sul de Luanda e está na zona montanhosa que separa a província da Huila da província do Namibe.

A paisagem é de cortar a respiração, de uma dimensão inacreditável. O pôr do sol, visto da Tundavala, é deslumbrante. Merecia umas caminhadas para os "Boas Solas".

Aqui ficam umas fotos só para abrir o apetite."

 

Um abraço,

 A Soares

 

 

Coast to coast throug the Pyrenees

Coast to coast through the Pyrenees from Today Adventure on Vimeo.

"The Rainbox " (Montesinho)

The Rainbow from Today Adventure on Vimeo.

Sol da meia-noite, Islândia

Midnight Sun | Iceland from SCIENTIFANTASTIC on Vimeo.

Caminhada: à Descoberta de Aboim (Fafe)

 

 

Mais uma fantástica caminhada dos Boas Solas!

Os 29 caminheiros iniciaram a caminhada na aldeia de Aboim (685 m de altitude), concelho de Fafe, e percorreram o percurso "PR3 - À Descoberta de Aboim" e mais um percurso adicional até à Lage Branca (879 metros de altitude) com passagem pelo Alto de Morgair (893 metros de altitude), ponto mais elevado de toda a caminhada. 

Esta caminhada iniciou-se junto à Igreja Paroquial de Aboim às 9:30, sem antes se ter tomado um café temperador no café da aldeia. Depois da fotografia da praxe iniciou-se a caminhada até ao Moinho de Vento de Aboim, ex-libris, e depois pela serra acima até à Aldeia de Figueiró do Monte, que se encontra praticamente desabitada e com muitas das suas casas em ruínas.

Estava uma manhã bonita de sol, com algumas nuvens altas e alguma neblina na atmosfera. Do alto da serra a vista só parava longe, a norte a Serra da Cabreira, mais longe ainda a Serra do Gerês mas já de forma indistinta.

De Figueiró do Monte (719 metros de altitude) descemos até ao ponto de mais baixa altitude de toda a caminhada, 557 metros de altitude,  junto à ribeira que atravessamos e que corre no vale que separa as povoações de Barbeita de Baixo e de Cima (onde passamos) e a Aldeia de Mós a 660 metros de altitude,  onde chegamos às 12:30.

Depois de obtida a devida autorização, "ocupamos " uma eira  com uma vista esplêndida para todo o vale e uma exposição solar adequada para uma "siesta" depois do farnel... As pernas já carregavam 10 km e 3 horas de caminho, mas caminheiro /montanhista avisado sabe que não pode dar demasiado descanso ao corpo que ele se habitua rapidamente; para o por a trabalhar novamente é o cabo dos trabalhos! 30 minutos depois era feita a chamada para se pegarem nas mochilas e se começar a andar. E se algum corpo ficou um pouco adormecido com a paragem, de certeza que acordou com a íngreme subida até às eólicas que demorou um bom tempo a fazer e que distribuiu o grupo por ali acima...
Apanhados os estradões das eólicas que pareciam autoestradas..., passamos por Morgair de que já falamos, e chegamos à Lage Branca às 13:30h, curiosa e extensa formação rochosa, verdadeira varanda no limite da serra para oeste e norte, de onde se pode ver toda a Albufeira do Ermal.

Depois foi regressar a Aboim, onde chegamos às 16.30h

Foram praticamente 22 km que demoraram 7 horas a fazer, a uma média global de 3 km/h.
Pela extensão e duração, declive médio na ordem dos 7 a 8%, algumas subidas e descidas íngremes (aprox 30%) e com partes com piso muito irregular e com fio de água que merecia todos os cuidados, o percurso veio a confirmar-se com um nível de dificuldade "médio", senão "médio +" (seguramente difícil para quem não estiver habituado a estas andanças...). Mas nada demais...
No fim, cumpriu-se a tradição nos Boas Solas: a confraternização final à volta de uma mesa. Desta vez foi no restaurante Adega Popular em Fafe, onde fomos servidos com uma boa sopa, entradas e boa pinga, um atendimento excelente e muita simpatia! Parabéns Sr. Fernando Ribeiro e obrigado por nos ter recebido!

Mais um dia para não esquecer!

Venha a próxima caminhada!

 

Becas, Paco, Alberto Fonseca, Antero, Ana, Henrique, Fernanda, Cristina, Cândido, Mário, Fernando Abel, Jorge, Sandra, Beatriz, Xico Cunha, António Castro, Isabel, Zé Neves, Orlanda, Luís Relvas, Jorge Conceição, Pedro, Sofia, Jorge, Susana, Rita, Inácio, Graça, André.
 

Figueiró do Monte

Mós

Lage Branca

 

Il Grande Sentiero

Torres del Paine, Chile

Torres del Paine

Within two Worlds

Within Two Worlds from Goldpaint Photography on Vimeo.

Figueiró, Aboim, uma aldeia abandonada

Caminhada dos Boas Solas, 16 de Fevereiro!

Os Boas Solas vão voltar às  Serras de Fafe por onde já andaram em Abril de 2009, fazendo a Rota do Maroiço.

Desta vez vão percorrer o PR 3 - À Descoberta de Aboim com um pequeno "acrescento " até a Lage Branca, local por onde passa a Rota do Maroiço, e de onde se consegue ter uma vista esplêndida sobre a Albufeira do Ermal e de todas as serras para Norte (Gerês, Cabreira).

Será uma caminhada de cerca de 20 km  que deve durar cerca de 6 a 6,5 horas a fazer, começando e acabando na aldeia de Aboim.

09:30h início da caminhada em Aboim

Descrição do Percurso: PR 3 "À Descoberta de Aboim" (15km em circuito marcado, circular), completado com uma ida à Lage Branca (ida e volta, percurso não marcado).

Distância estimada: 20 km

Duração total : 6,5 horas

Tipo de caminho: caminhos rurais, trilhos e caminhos de montanha, alguns estradões junto às eólicas

Desníveis: moderados

Mínima altitude: 546 m

Máxima alitude: 894 m

Nível de dificuldade: médio

16:30h hora estimada de chegada a Aboim (Hora do pôr-do-sol: 18.06h)

 parte do folheto do PR3 - à Descoberta de Aboim, emitido pela C.M.de Fafe e outras entidades