domingo, 18 de outubro de 2015

Os Boas Solas em Foz Côa - Parte II


Visitamos as gravuras da Ribeira de Piscos que se situam perto da aldeia de Muxagata com ajuda do nosso guia (Sr. Carlos da Quinta do Chão d`Ordem), um verdadeiro contador de histórias e tradições (e às vezes anedotas...) que nos apresentou as gravuras e nos explicou as tecnologias e materiais que os povos primitivos utilizaram para as fazer.
Para lá chegar ainda tivemos que percorrer  alguns kilómetros em veículos todo-o-terreno por caminhos rasgados nas encostas dos montes que rodeiam a Ribeira  de Piscos, contando todos os buracos e pedras que se nos deparavam...
No regresso, visitamos a fabulosa Quinta da Erva Moira e depois, já na Quinta do Chão d' Ordem, um antigo pombal tradicional, transformado em adega com alguns vinhos com mais de 100 anos... Se o tempo não apertasse, todo o dia lá ficávamos a ouvir as histórias do nosso guia...
Almoço tardio no Museu Côa, visita ao mesmo, contemplar a soberba paisagem para o Douro, despedida e regresso a casa já com chuva...
S. Pedro é caminheiro..., venha a próxima caminhada!


Bom Ano!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Os Boas Solas em Foz Côa - Parte I


Fim de semana passado, fim de semana grande...
Se o prazer de uma caminhada de 27 km com um grupo bem disposto pelas paisagens soberbas das terras do Rio Côa já pagavam as "despesas" da viagem, o serviço e simpatia da Quinta do Chão d' Ordem onde os Boas Solas ficaram alojados (obrigado Dª Mariazinha e Sr. Carlos), a emoção de se presenciar in loco as gravuras rupestres e de se pisar as terras de beira-rio por onde andaram os povos ancestrais que as fizeram, tornaram o fim de semana mesmo especial!
Isto sem esquecer as monumentais costeletas de novilho do restaurante Fozcafé, e para acabar no Domingo, a visita ao Museu Côa (que bem merece uma visita e onde se almoçou), posicionado num local que proporciona umas vistas fantásticas sobre o Rio Douro e suas margens do Alto Douro Vinhateiro. Se não comer no restaurante, beba um porto ou tome um café, sente-se na esplanada a contemplar...sem pressa. Vai ver que se vai sentir no céu...
Mas falemos da caminhada!
Foram 27 km fáceis que demoraram 7 horas e pico a fazer pelos 18 caminheiros, entre Castelo Melhor, Almendra, Algodres e regresso, com subida ao castelo, que vem dos tempos em que era o Reino de Aragão que por ali mandava. O percurso efectuado baseou-se em parte do GR - Grande Rota do Vale do Côa, bastante mal assinalado. Vales e montes com paisagens soberbas que já deviam estar cortadas por inúmeros percursos pedrestes e ciclovias...Os caminhos e trilhos já existem deste tempos imemoriais, agora é preciso vontade por quem de direito... aparece gente, estima-se o património e as aldeias, criam-se negócios...
E para além da caminhada, do que se visitou, do que se viu, do que se comeu e bebeu... o costume: boa conversa e muita brincadeira. Melhor que mais palavras, venham as imagens.
Como dizem os Boas Solas, Bom Ano!