domingo, 31 de janeiro de 2010

Pela serra e pelo mar - Trilho da Chão - Serra de STª Luzia









Pela serra e pelo mar
Todos para a fotografia: Becas, Paco, Antero, Henrique, Alberto, Abel, Nelson, Xico, Zé, Jorge, Sandra, Rafael, Beatriz, Cidália, Ricardo, Joana, Cristina, Susana e Nuno.
Quase 9:30, é hora de dar à sola!
Depois de passarmos pela povoação, começamos a "atacar" a serra, caminhando por caminhos ancestrais de significativo declive. Não houve tempo para aquecimento... foi subir, subir.
À medida que caminhavamos, abria-se de vez em quando uma janela sobre o mar, que já deixava antever as fantásticas paisagens com que íriamos ser beneficiados lá mais acima.
O mar em todo o seu esplendor, a linha de horizonte bem lá longe. Vila Praia de Âncora, o Monte de Stª Tecla já em Espanha, a foz do Rio Minho que se adivinhava...o azul, o verde, o mar, a serra.
O dia ainda estava meio cinzento, instável, meio sol, meio coberto, a ameaçar uns pingos...
Passamos a caminhar no planalto da serra, com reduzido declive, pelos estradões das eólicas. Faltavam 150 metros de desnível até ao nosso destino que já avistavamos lá ao longe. Na parte final saímos do estradão e em caminho de pé posto foi só trepar, trepar por ali acima até ao cume. Chegamos, era 12:00. Vento e frio. Lá nos aconchegamos como pudemos atrás do marco geodésico e abrimos o farnel. Foi rápido, 10 minutos, o frio apertava.
O céu ficou mais cinzento a ameçar uns pingos que acabaram por cair,  mas como vieram, rapidamente se foram embora. Estavamos de regresso.
Repetimos no planalto uma parte do caminho e depois foi começar a descer. Apanhamos caminho não assinalado, provavelmente devido a obras das eólicas, mas a orientação pela carta lá nos colocou no bom rumo.
O mar outra vez aos nossos pés. Fantástico! Para sul, O porto de Viana, a linha da costa, Esposende, os prédios da Póvoa adivinhavam-se... 
Mais abaixo, o miradouro das bandeiras...estavamos no ar. Era só um saltinho e estavamos na praia...
Continuamos a descer por um caminho ancestral composto por lages de pedra moldados pelos rodas dos carros de bois, escorregadio, cheio de árvores caídas, folhagem, pedras a lembrar tempestades recentes.
Por fim chegamos a Carreço outra vez. A chuva apareceu a receber os caminheiros.
Foram 20 km, pouco mais de 6 horas de caminhada, um desnível global de 510 metros.
Mais um dia para não esquecer.
Boas Solas!

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