Foram 19 kms de caminhada sob calor e sol imenso, 7 horas e 20 minutos (30 minutos de merenda), 11 bravos caminheiros, altitude mínima 600 metros, máxima 1076 metros.
Foi um esforço mais que justificado pelas paisagens arrebatadoras com que nos deparamos, a Serra da Estrela ao fundo, do outro lado, a costa...o mar que se adivinhava.
Os caminhos ancestrais, o contacto com as gentes simpatiquíssimas destas terras, as aldeias, as pedras de formas mágicas, as cores das flores silvestres, a montanha, a visão do Caramulinho no cimo da subida.
O convívio, aquele convívio que só os "boas solas" podem proporcionar...
Um herói, Macedo de seu nome, recém integrado nestas andanças, que de caminhada em caminhada ultrapassa os seus limites.
Tudo o resto, até nos seus pormenores, tem a fantástica história do costume, história que na memória e no coração de todos fica registada, partilhada, aqui neste blog sumariamente reescrita.
Eram 9:30, saímos da Vila do Caramulo junto ao Posto de Turismo, passando pelo Parque Jerónimo Lacerda. Estavamos a 770 metros de altitude e seguimos a "Rota das Cruzes".
Depois de uma parte "mais amigável" de caminhos junto à vila começámos a descer um vale cavado seguindo a indicação de um esquilo que nos apareceu... Descemos até aos 600 metros de altitude, no meio de floresta onde já se adivinhava as fantásticas vistas que estavam à nossa espera. Chegados à ponte medieval do Rio de Castelões, começámos a subir pela serra acima num caminho ancestral (via romana) até à aldeia do Carvalhinho, onde nos deparámos com a primeira vista de toda a região até à Serra da Estrela. Subida dura e íngreme que exigiu o melhor... A subida não tinha acabado... seguia-se a aldeia do Cadraço, onde tivemos a oportunidade de ver ainda as antigas casas de colmo. Pouco antes tinhamos abandonado o percurso marcado e passámos a fazer navegação "livre".
As aldeias, as gentes resistentes, os campos ainda cultivados, os animais, vida!
Continuámos a subir, seguindo agora a "Rota dos Caleiros", até o Caramulinho nos aparecer. Só por isto valeu a caminhada. Atingida a sua base, subimos as longas escadas com a ânsia de tocar o céu. Foi o que fizemos: a serra toda, a Serra da Estrela ao fundo, as serras para o sul, Lousã, do outro lado, a Ria de Aveiro, a costa do mar...o mar que se adivinhava, as cores, as penedias, os caminhos, o céu, o mundo à distância da nossa mão...
Estavamos a 1076 metros de altitude, foram 3 horas de caminhada, 2 horas e pico sempre a subir, a subir.
Descemos, merendámos e descansámos. Continuámos o nosso caminho até à aldeia de Jueus, onde parámos, o miradouro fantástico da sua capelinha, o espaço...a Serra da Estrela ao fundo, Tondela, Viseu, e tantos outros burgos, distantes, pequeninos...Será que existem mais vistas assim? Com certeza, basta acompanhar os Boas Solas...
Continuamos, o calor apertava, a água sumia-se...
O Penedo do Equilíbrio, a Cabeça do Judeu, o Penedo Fálico, singularidades da serra e suas lendas. A água fresca da fonte oferecida por habitante local, aquela simpatia das gentes da serra e do interior.
Continuámos até à aldeia de Cadraço, onde tinhamos já passado e aqui começámos a descer para a Vila do Caramulo, onde chegámos 7 horas e vinte minutos depois e onde fomos beneficiados duma interessante palestra sobre o mel e as abelhas na Associação dos Apicultores da Serra do Caramulo.
Depois umas merecidas cervejas e os petiscos possíveis no primeiro café que apareceu.
E agora o blog com fotos também de alguns amigos caminheiros.
A não esquecer!
Foto de Albuns
Os caminhos ancestrais, o contacto com as gentes simpatiquíssimas destas terras, as aldeias, as pedras de formas mágicas, as cores das flores silvestres, a montanha, a visão do Caramulinho no cimo da subida.
O convívio, aquele convívio que só os "boas solas" podem proporcionar...
Um herói, Macedo de seu nome, recém integrado nestas andanças, que de caminhada em caminhada ultrapassa os seus limites.
Tudo o resto, até nos seus pormenores, tem a fantástica história do costume, história que na memória e no coração de todos fica registada, partilhada, aqui neste blog sumariamente reescrita.
Eram 9:30, saímos da Vila do Caramulo junto ao Posto de Turismo, passando pelo Parque Jerónimo Lacerda. Estavamos a 770 metros de altitude e seguimos a "Rota das Cruzes".
Depois de uma parte "mais amigável" de caminhos junto à vila começámos a descer um vale cavado seguindo a indicação de um esquilo que nos apareceu... Descemos até aos 600 metros de altitude, no meio de floresta onde já se adivinhava as fantásticas vistas que estavam à nossa espera. Chegados à ponte medieval do Rio de Castelões, começámos a subir pela serra acima num caminho ancestral (via romana) até à aldeia do Carvalhinho, onde nos deparámos com a primeira vista de toda a região até à Serra da Estrela. Subida dura e íngreme que exigiu o melhor... A subida não tinha acabado... seguia-se a aldeia do Cadraço, onde tivemos a oportunidade de ver ainda as antigas casas de colmo. Pouco antes tinhamos abandonado o percurso marcado e passámos a fazer navegação "livre".
As aldeias, as gentes resistentes, os campos ainda cultivados, os animais, vida!
Continuámos a subir, seguindo agora a "Rota dos Caleiros", até o Caramulinho nos aparecer. Só por isto valeu a caminhada. Atingida a sua base, subimos as longas escadas com a ânsia de tocar o céu. Foi o que fizemos: a serra toda, a Serra da Estrela ao fundo, as serras para o sul, Lousã, do outro lado, a Ria de Aveiro, a costa do mar...o mar que se adivinhava, as cores, as penedias, os caminhos, o céu, o mundo à distância da nossa mão...
Estavamos a 1076 metros de altitude, foram 3 horas de caminhada, 2 horas e pico sempre a subir, a subir.
Descemos, merendámos e descansámos. Continuámos o nosso caminho até à aldeia de Jueus, onde parámos, o miradouro fantástico da sua capelinha, o espaço...a Serra da Estrela ao fundo, Tondela, Viseu, e tantos outros burgos, distantes, pequeninos...Será que existem mais vistas assim? Com certeza, basta acompanhar os Boas Solas...
Continuamos, o calor apertava, a água sumia-se...
O Penedo do Equilíbrio, a Cabeça do Judeu, o Penedo Fálico, singularidades da serra e suas lendas. A água fresca da fonte oferecida por habitante local, aquela simpatia das gentes da serra e do interior.
Continuámos até à aldeia de Cadraço, onde tinhamos já passado e aqui começámos a descer para a Vila do Caramulo, onde chegámos 7 horas e vinte minutos depois e onde fomos beneficiados duma interessante palestra sobre o mel e as abelhas na Associação dos Apicultores da Serra do Caramulo.
Depois umas merecidas cervejas e os petiscos possíveis no primeiro café que apareceu.
E agora o blog com fotos também de alguns amigos caminheiros.
A não esquecer!
Foto de Albuns
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