A intenção inicial para este dia 25 de Abril era caminhar pela Serra do Alvão, mas a previsão de chuva e vento moderados desaconselhou vivamente levar para a frente tal plano, pois andar na cota dos 1000 metros seria como caminhar sempre no meio das nuvens, com reduzida visibilidade, sem oportunidade de se apreciar a beleza daquele espaço natural.
Como ficar em casa não era opção e caminhar é preciso..., a solução foi escolher um percurso a uma cota mais baixa e que fosse possível de ser percorrido até ao início da tarde, procurando-se fugir da chuva mais forte que se previa que viesse a acontecer.
O percurso eleito foi a ecopista entre Ponte da Barca e Ponte de Lima numa extensão de aproximadamente 16 km.
Rei morto, rei posto e 10 resistentes caminheiros fizeram-se ao caminho!
Foram 16,5 km pela margem do Rio Lima, que demorou pouco mais de 4 horas a fazer, com lindíssimos recantos junto à água e no meio de floresta e campos que ladeiam o rio, numa atmosfera mágica criada pelo murmúrio constante das quedas de água e ribeiras que aqui e acolá desaguavam, as árvores frondosas, os musgos, as pequenas ilhas ao longo do rio, os bancos de areia, a chuva fraca que por vezes aparecia e que tudo molhava e humedecia, e de vez em quando um sol coado que as gotas de água fazia cintilar. Água é vida, somos água, somos vida...
Um percurso que vivamente se recomenda, mais que fácil, a pé ou de bicicleta, com sol ou com chuva..., no tempo quente com muitos recantos para merendar e se desfrutar o rio.
Uma manhã cheia, novos lugares e recantos conhecidos, um bom treino físico, alegria e amizade alimentada, alma recomposta, gula bem satisfeita no Restaurante Alameda... em almoço que acabou tardio, e por fim o regresso a casa já debaixo de chuva e vento forte.
Viva a vida!
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