Entre amigos, a subida à montanha, a beleza da natureza, o caminho esforçado, as vistas que nos
estonteiam...muitas fotos numa tentativa de se guardar um pouco do que se viu e
sentiu. Exactamente 10 anos depois duma subida às Minas dos Carris a partir da
Portela do Homem, uma subida a outras minas que lhe ficam próximas do lado da
Galiza, as Minas das Sombras e ao marco de fronteira.
Ruta da Mina das Sombras, uma
rota inserida no Parque Natural Baixa Limia Serra do Xurês, foi o percurso base
desta caminhada com prolongamento para uma parte dos companheiros até ao marco
de fronteira entre o Norte de Portugal e a Galiza, muito próximo do Marco
Geodésico dos Carris e Mina dos Carris.
Um percurso de 7 km desde a
Ermita do Xurês (670 m de altitude) que se situa próximo de VilaMeá, até às
Minas das Sombras (1250 m de altitude), antigas minas de volfrâmio, a que se
somou mais um pequeno mas difícil percurso de cerca de 1 km e pico até ao marco
de fronteira nos 1350 metros de altitude. Depois foi o regresso, não muito mais
fácil pois isto de descer em pedra solta e/ou irregular também tem que se lhe
diga...
Algumas aventuras pelo caminho,
desde a passagem de um passadiço de madeira em muito mau estado sobre o rio
Vilameá, ao regresso por parte do grupo por caminho de melhor piso seguindo um
estradão a partir da Puente de Porto Paredes (e que é rota para bicicletas de
montanha) mas que se revelou longo demais até à zona de "extração" já
mais perto da Portela do Homem...
O grupo que se manteve fiel ao
programa, ida e regresso pelo caminho das pedras, demorou cerca de 6h e 45
minutos para fazer os decretados 17 km desta caminhada de paisagens
fantásticas. O outro grupo,
que procurou facilidades no piso... contou nas pernas 22,5 km mas podiam ter
sido mais...
Felizes, almas purificadas pelos
momentos na serra, esforço e convívio, o caminho só teve um destino, ou melhor,
o melhor abrigo das redondezas... Casa da Feira do nosso amigo Filipe que nos
recebeu como pouca gente recebe, uma quinta com excelentes instalações, um
belíssimo jantar onde o caldo galego, cozido galego e a carne o caldeiro não
faltou. E uma boa pinga galega também... Bons momentos para recordar, obrigado!
E depois de tanta brincadeira, o
descanso. O dia seguinte nos esperava para uma ligeira caminhada pelos moinhos
de Vilameá e baños no Riocaldo para acabar o tratamento de purificação…
Bom Ano!
foto anterior do amigo Zé Neves, restantes de Francisco Alba
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